Os mais vulneráveis a roubos na cidade de São Paulo são homens, com menos de 40 anos, de classe média alta, brancos ou de origem oriental, que vivem em apartamentos, trabalham ou estudam, moram na região noroeste ou sudeste da cidade e frequentam bares e casas noturnas. Essa preferência dos ladrões faz ainda um descendente de japoneses, com idade entre 20 e 39 anos e renda entre 10 a 20 salários mínimos, ter 50 vezes mais chances de ser assaltado do que uma mulher negra, evangélica e moradora de um conjunto habitacional.Os resultados fazem parte da pesquisa de vitimização do Centro de Políticas Públicas do Insper (ex-Ibmec-SP) e da Ipsos Public Affairs. Foram entrevistadas 5 mil pessoas em 2003 e 2.967 em 2008 para que contassem os crimes dos quais foram vítimas no ano anterior à pesquisa. Instrumento para nortear políticas de segurança pública, é a primeira vez que uma pesquisa de vitimização cobre dois períodos distintos no Estado.
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