quarta-feira, junho 17

Jornal O Estado de SP em PDF, Quarta, 17 de Junho de 2009

Posted by kotonette 06:58, under | No comments

"A crise é do Senado, não é minha." Esse foi o recado mais duro pronunciado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em um discurso de 33 minutos, sem apartes, feito na tarde de ontem. Ao responsabilizar todos os senadores pela crise administrativa e política, o parlamentar conquistou o apoio dos líderes, incluindo os da oposição, para a ideia de que vai continuar a "corrigir erros" e a "tomar providências sem soltar fogos de artifícios".

"A crise é do Senado, não é minha." Esse foi o recado mais duro pronunciado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em um discurso de 33 minutos, sem apartes, feito na tarde de ontem. Ao responsabilizar todos os senadores pela crise administrativa e política, o parlamentar conquistou o apoio dos líderes, incluindo os da oposição, para a ideia de que vai continuar a "corrigir erros" e a "tomar providências sem soltar fogos de artifícios".

Para comprometer os senadores, Sarney citou alguns colegas da Mesa Diretora, como o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), e o vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), ambos da oposição, para dizer que nunca toma "providências pessoais". Afirmou gostar de decisões "coletivas".

Apesar de ter pelo menos meia dúzia de parentes e aliados políticos nomeados por meio de atos secretos revelados desde a semana passada pelo Estado, Sarney disse no discurso que não aceita ser julgado por causa da nomeação de um neto ou uma sobrinha, o que considera, depois de 50 anos de vida pública, "uma falta de respeito".

Ao encerrar o pronunciamento, o presidente do Senado declarou: "Uma injustiça julgar um homem como eu, com tantos anos de vida pública, com a correção que tenho de vida austera, de família bem composta, que tem prezado sua vida para a dignidade da sua carreira." Acrescentou que sempre votou "no sentido de avançar para melhorar os costumes da Casa."

Descolando-se dos atos administrativos que desmoralizam a Casa, Sarney sentenciou: "Eu não vim para administrar, para saber da despensa do Senado, o que havia lá. Eu vim, eu sou o presidente do Senado, para exercer uma função política", disse. O mesmo tom grandiloquente já havia aberto o discurso: "A instituição é maior que todos nós somados."

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