sábado, novembro 28

Jornal O Estado de SP em PDF, Sábado, 28 de Novembro de 2009

Posted by kotonette 08:04, under | No comments

Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF: Esquema de propina teria até mesmo participação do governador Arruda - Desencadeada na manhã de ontem, a Operação Caixa de Pandora revelou - segundo transcrição de relatório da Polícia Federal - a existência de uma organização "chefiada por José Roberto Arruda". Eleito pelo DEM, Arruda é o governador do Distrito Federal. Segundo a PF, o esquema estaria "em plena atividade, desviando recursos públicos para pagamento de vantagens indevidas a agentes do Estado". Seria uma espécie de mensalão local que envolveria a cúpula política do Distrito Federal, com ramificações no gabinete do governador, na Câmara Legislativa e no secretariado de Arruda. O Relatório de Inteligência 01-650/2009 descreve uma tabela de pagamento de supostas propinas captadas apenas na empresa Infoeducacional no valor de R$ 178 mil: 40% para o próprio Arruda, 30% para o vice-governador e ex-senador Paulo Octavio, 10% para o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, e 10% para o assessor de imprensa do governo, Omézio Pontes. Todos negaram as acusações.

Durval Barbosa - que era o secretário de Relações Institucionais do governador até ontem - é apresentado na investigação como um arquivo vivo das arrecadações de campanha de Arruda. Também seria detentor de vídeos comprometedores.

Barbosa relatou, em depoimento à PF, que ouvira a seguinte frase de Arruda, caso resolvesse denunciar o esquema: "Se um dia você resolver apresentar essas imagens da minha pessoa, você me avise com cinco dias de antecedência que é pra eu sumir ou dar um tiro na minha cabeça ou te matar."

O arsenal de Barbosa teria 30 fitas de vídeo. Uma delas - anexada pela subprocuradora da República Raquel Dodge ao pedido de abertura de inquérito no STJ - mostra Arruda, quando ainda era deputado, recebendo R$ 50 mil, em notas de R$ 100, das mãos de Barbosa.

O dinheiro seria para pagamento de despesas pessoais do governador e a fonte seria uma empresária do setor de informática, a título do pedágio que ela pagaria por contratos superfaturados. Na ocasião, Arruda era aliado do então governador Joaquim Roriz.

Arruda aparece nos documentos da PF e no despacho do ministro Fernando Gonçalves, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), orientando Durval Barbosa a "entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada". José Geraldo Maciel é o chefe da Casa Civil de Arruda.

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