Ataques do PCC ficam sem punição:Após três anos, nenhum líder da facção criminosa foi condena - Execuções dos ataques do PCC estão impunes. Três anos após as mortes de 48 agentes públicos durante a onda de ataques que paralisou São Paulo e que é atribuída ao Primeiro Comando da Capital, Marcola e Carambola, apontados como líderes da facção, respondem só a 4 processos. Três anos após a onda de ataques que paralisou São Paulo em maio e julho, atribuída ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a maioria das mortes dos 48 agentes públicos do Estado continua impune. Os presos Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, apontados pelo Ministério Público Estadual (MPE) como líderes da facção e mandantes dos crimes, são processados por quatro homicídios.
No entanto, em um caso Marcola e Carambola não irão a júri popular, já que eles foram impronunciados pela Justiça. Em outros dois processos eles vão a julgamento, ou seja, foram pronunciados. No quarto caso, a Justiça não decidiu ainda a sentença.
Dos 48 agentes executados, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigou 10 casos. O DHPP informou que em oito inquéritos foi constatada a participação do PCC. Nos outros dois inquéritos, o departamento não chegou à autoria. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não informou o levantamento completo, solicitado pelo Jornal da Tarde desde o último dia 8.
O Ministério Público acusou o PCC de comandar os ataques, que começaram em maio de 2006 por causa do isolamento de 765 presos da facção na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Foram mortos 26 PMs, sete policiais civis, 11 agentes penitenciários e quatro seguranças. Outras 493 pessoas foram vítimas de homicídios entre os dias 12 e 20 de maio.
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