sexta-feira, janeiro 8

Jornal O Estado de SP em PDF, Sexta, 08 de Janeiro de 2010

Posted by kotonette 09:08, under | No comments

SP teve recorde de alagamentos em 2009:
Houve problemas até em meses secos. Foram 1.422 pontos, índice 62% maior que em 2008 - Em ano de muita chuva, a quantidade de ocorrências de alagamento pelas ruas de São Paulo no ano passado foi a maior registrada desde 2004, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) começou a apontar os casos na capital. De acordo com levantamento feito pelo Portal Estadão, foram 1.422 ocorrências de alagamento em todo ano que passou, número 62% acima do registrado em 2008 e 13% maior do que o total de 2005, segundo ano com a maior quantidade de registros de alagamentos. Foi a primeira vez nos últimos seis anos que São Paulo sofreu com alagamentos em todos os meses do ano, inclusive nos mais secos, como junho, julho e agosto. Os pontos de alagamentos servem como indicadores de, entre outra coisas, problemas relacionados à drenagem dos rios que cortam a cidade. A quantidade de chuva ao longo do ano passado, que teve o 5º maior índice pluviométrico desde 1943, ano em que Instituto de Meteorologia (Inmet) começou a fazer os registros, é um dos fatores que ajudaram a aumentar os transtornos nas ruas. Choveu 2.017,3 mililitros, valor 21% maior do que a chuva do ano anterior.

Mas essa explicação, a do volume, não pode ser apontada como única justificativa. Em 2006, quando foi registrado o 6º maior índice pluviométrico da série de chuvas em São Paulo, a cidade teve menos ocorrências de alagamentos do que nos dois anos anteriores, menos chuvosos. Foi também em 2006 o primeiro ano em que a obra de aprofundamento da calha do Rio Tietê foi colocada à prova, o que ajudou a diminuir os danos pelas ruas. "A cidade cresceu muito nos últimos anos e se impermeabilizou. A estrutura das galerias e canais que formam as diversas bacias da capital precisam ser reformadas e repensadas. É o que estamos fazendo", afirma o secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), Marcos Rodrigues Penido.

ESTRUTURA

O Estado mostrou ao secretário 30 cruzamentos, ruas e avenidas da capital que aparecem com mais frequência nos registros de alagamentos do CGE. É o caso, por exemplo, da Avenida Aricanduva com a Rua Baqueá, zona leste; da região da Praça das Bandeiras, centro; Avenida Pompeia com Rua Turiaçu, zona oeste; Avenida Roque Petroni Jr. com Avenida Santo Amaro, zona sul; Avenida Olavo Fontoura, zona norte; e Avenida Ricardo Jafet com Viaduto Saioá, zona sudoeste.

Pelo menos em 23 dos 30 pontos onde os registros de alagamentos são mais recorrentes, a causa está relacionada à falta de infraestrutura adequada para conter as águas das diferentes bacias hidrográficas de afluentes do Rio Tietê que agem nessas regiões, segundo análise da Siurb.

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