segunda-feira, março 8

O Estado de SP em PDF, Segunda, 08-03-10

Posted by kotonette 07:55, under | No comments

Onda de violência marca dia de eleição no Iraque:
Ataques mataram pelo menos 40 pessoas, mas não intimidaram eleitores - Uma onda impressionante de ataques com morteiros, foguetes, granadas de mão e bombas em Bagdá e noutras partes do Iraque matou ontem pelo menos 40 pessoas e feriu mais de 100, mas não impediu que muitos iraquianos saíssem para votar na segunda eleição para o Parlamento - que escolherá o primeiro-ministro e o presidente - desde a invasão de 2003. Não foram divulgados resultados nem dados nacionais de comparecimento. Mas, segundo os números apresentados pelas autoridades regionais, ele foi alto nas províncias que concentram a população sunita, que boicotou as eleições de 2005. Em Diyala, reduto da Al-Qaeda, o comparecimento foi de 90%; em Anbar, 64%; em Salahedin, 62%, e em Ninive, 65%.

Curiosamente, a participação foi menor nas províncias de maioria xiita: de 46% a 64%, informou a agência de notícias France Presse. Em Kirkuk, disputada entre árabes e curdos, 70% dos eleitores votaram. Em 2005, o comparecimento atingiu 79,6% na média nacional.

Os ataques começaram antes das 7 horas em Bagdá (1 hora em Brasília), quando as urnas abriram. Por volta de 8h30, as explosões alcançavam uma média de quatro por minuto, no raio de distância em que podiam ser ouvidas do Hotel Al-Mansour, no centro de Bagdá. Os morteiros e foguetes tinham como alvo a chamada Zona Verde, onde se concentram edifícios do governo, o comando militar americano e embaixadas importantes como a dos EUA.

Os atentados atingiram tanto bairros xiitas quanto sunitas. A sua autoria não ficou clara, como tem acontecido desde o recrudescimento dos atentados, em 2009. O "Estado Islâmico do Iraque", como a Al-Qaeda se autodenomina, anunciou na sexta-feira um "toque de recolher" para ontem. "Quem o desafiar (essa ordem) se exporá à fúria de Alá", diz um comunicado em seu site. O grupo sunita considera as eleições de ontem a consolidação do domínio do Iraque pela maioria xiita.

Mas muitos iraquianos acreditam que pelo menos parte desses ataques pode ter sido perpetrada por inimigos políticos do premiê Nuri al-Maliki, cujo trunfo nas eleições provinciais de janeiro do ano passado foi a redução da violência.


AVISO: Para quem interessar, estarei postando aindo HOJE o jornal de ontem, não disponibilizado pelo site do Estadão:

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