sábado, novembro 27

Jornal O Dia em PDF, Sabado, 27 de Novembro de 2010

Posted by kotonette 09:35, under | No comments

Traficantes ameaçam atacar postos de saúde e trens do Complexo do Alemão: Rio - Moradores do Complexo do Alemão, na Zona Norte da cidade, relatam que centenas de traficantes, muitos com rosto pintado e roupas pretas ou camufladas, se escondem na favela da Grota, e ameaçam atacar postos de saúde, repartições públicas e trens que circulam pela região. De acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo neste sábado, os criminosos circulam de moto pelas vielas e mandam o recado aos gritos. Os moradores contam ainda que os bandidos afirmam que também irão atacar o teleférico que estpá sendo construído no complexo de favelas, obra que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A favela da Grota é uma das 12 comunidades pertencentes ao Complexo do Alemão.
Através das redes sociais, os moradores da comunidade relatam a existência de dez corpos na serra da Misericórdia, maciço no qual crescem as favelas do Complexo do Alemão e da Penha.

Vítimas

Desde que a onda de ataques começou no Rio, no domingo, o número total de mortos nos conflitos chega a 47 - 35 casos relatados pela Polícia Militar e sete baleados nos confrontos com a Polícia Civil. De acordo com o balanço dos hospitais públicos do Rio, quatro vítimas seriam moradores.
Entre os feridos, está uma menina dois anos que levou um tiro de fuzil de raspão no braço em casa, na favela Nova Brasília, no complexo do Alemão. A menina já teve alta hospitalar.

Uma aposentada de 62 anos também foi baleada na panturrilha na favela Vila Cruzeiro. Na rua Paranhos, uma das ruas de acesso ao complexo do Alemão, um vigilante também ficou gravemente ferido. Outra vítima dos confrontos entre policiais e traficantes foi um fotógrafo da agência de notícias Reuters, que cobria a ocupação dos militares na região. Paulo Whitaker, de 50 anos, ainda continua internado.

Ataques começaram no domingo ao meio-dia

A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no domingo 21 de novembro, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.

Na manhã da segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos. No mesmo dia, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros na mesma manhã. À noite, traficantes incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, outra cabine da Polícia Militar foi metralhada.

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