Violência na Via Expressa:Palco de inúmeros assaltos, a Via Expressa volta ao cenário da violência. Os roubos são freqüentes · · Quando o trânsito pára no cruzamento entre as Avenidas Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa), Avenida Engenheiro Alberto Sá e as Ruas Tavares Coutinho e Meruoca, no Papicu (Zona Leste da Capital), o sentimento dos motoristas que trafegam ali &...
Quando o trânsito pára no cruzamento entre as Avenidas Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa), Avenida Engenheiro Alberto Sá e as Ruas Tavares Coutinho e Meruoca, no Papicu (Zona Leste da Capital), o sentimento dos motoristas que trafegam ali é um só: medo. Os relatos das vítimas de assaltos naquela área da cidade aumentam a cada dia e impressionam pela semelhança e pelo pânico, ainda presente nas narrativas daqueles que, indefesos dentro de seus veículos, ficaram sob a mira de revólveres de bandidos.
"Foi uma coisa inexplicável. Nunca imaginei que passaria por uma situação dessas. Não desejo para ninguém passar pelo que eu passei". O desabafo é do psicanalista L. (identidade preservada). Ele foi atacado por bandidos armados no engarrafamento da Via Expressa na noite da última quinta-feira (27).
Segundo as testemunhas e vítimas, os assaltantes aproveitam para assaltar quando ocorre o fechamento do sinal, na hora da passagem do trem ou quando há algum engarrafamento, o que não é raro, nos horários de ´pico´, pela manhã e à noite. De acordo com o L., eram aproximadamente 18h30, quando ele saiu da Avenida Abolição, no Mucuripe, entrou na Via Expressa e se deparou com um grande fluxo de veículos. "Naquele horário sempre fica parado", lembrou. Mas o pior ainda estava por vir para L. Ao se aproximar do sinal existente nas proximidades da Avenida Alberto Sá, ele teve o carro atacado por três homens.
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