sexta-feira, dezembro 10

Jornal O Dia em PDF, Sexta, 10 de Dezembro de 2010

Posted by kotonette 16:12, under | No comments

Soldados do Bope simulam treinamentos para o 'aspira' Ronaldo: Rio - De férias no Rio, o fenômeno Ronaldo realizou ontem o sonho de ser ‘caveira’ por um dia. Em visita à sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Laranjeiras, o atacante do Corinthians se declarou fã da tropa de elite e fez questão de vestir uma camisa com o símbolo do Bope que ganhou do comandante da unidade, tenente-coronel Paulo Henrique Moraes. Mas os ‘homens de preto’ não deram moleza ao jogador e simularam treinamentos para o ‘aspira’ Ronaldo sentir na pele a rotina osso duro de roer dos PMs. A O DIA, o craque disse que sempre quis conhecer a sede do Bope. “Morei fora muito tempo e agora estou direto em São Paulo. Aproveitei a vinda ao Rio para conhecer. O trabalho deles é incrível, fiquei impressionado. Estar com esses heróis é uma experiência única. Nada aqui é lenda, tudo é real como no filme (Tropa de Elite)”, empolgou-se.

Ronaldo fez questão de cumprimentar os policiais, que não perderam a chance de tietar e tirar muitas fotos com o ídolo. “Meu filho vai pirar quando vir a foto do Fenômeno”, festejou um soldado.

O jogador passou cerca de cinco horas no batalhão, acompanhado de três amigos. Almoçou no refeitório com os oficiais, fez muitas perguntas sobre a rotina dos PMs e conheceu cada canto da unidade. A ladeira de 700 metros de acesso ao quartel chamou a atenção do atleta, principalmente quando soube que os ‘caveiras’ têm que subir correndo em apenas seis minutos e carregando equipamentos: “O treino do Corinthians é duro, mas o do Bope é muito mais”.

Em poucos minutos, o visitante ilustre virou alvo de brincadeiras. “Quer moleza, Ronaldo? Tem um treino aqui pra você ‘puxar’”, desafiou o major Vinicius, que guiou o jogador. E, mesmo fora de campo, o Fenômeno teve que suar a camisa: correu, rastejou e pulou durante uma demonstração de como os policiais fazem a progressão em favelas.Perguntado se disputaria uma vaga no próximo curso para ingressar no Bope, ele se esquivou: “Parece muito difícil, um treinamento bem específico. Por isso eles são tão bons no que fazem”.

No fim, Ronaldo abraçou o comandante. “Vir aqui neste momento, quando o Bope trouxe a paz para tantas comunidades, é muito especial. Só tenho a agradecer. Os policiais lutam pela paz e nós, jogadores, pela vitória, mas os objetivos acabam sendo os mesmos. Vou levar comigo essa união que eles têm, que é incrível e que é importante em qualquer lugar”.

Formato: PDF
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